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O que é Positivismo?
O que é Positivismo?

Positivismo

 

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Auguste Comte: um dos principais representantes do pensamento positivista

 

Definição

 

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Augusto Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX, período em que chegou ao Brasil.

 

Princípios 

 

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.

Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.

 

Influências 

 

O positivismo teve muita influência na literatura. No Brasil, por exemplo, influenciou escritores naturalistas como Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.

 

Curiosidade:

- A frase “Ordem e Progresso” que encontramos na bandeira brasileira é de inspiração positivista.

 

Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm> Acesso em: 11 Fev. 2014.

 

Positivismo

 

Auguste Comte

 

O positivismo é uma linha teórica da sociologia, criada pelo francês Auguste Comte (1798-1857), que começou a atribuir fatores humanos nas explicações dos diversos assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica. Segundo Henry Myers (1966), o "Positivismo é a visão de que o inquérito científico sério não deveria procurar causas últimas que derivem de alguma fonte externa, mas, sim, confinar-se ao estudo de relações existentes entre fatos que são diretamente acessíveis pela observação".

Em outras palavras, os positivistas abandonaram a busca pela explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das relações sociais e da ética.

Para Comte, o método positivista consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação. O fundador da linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Comte preocupou-se em tentar elaborar um sistema de valores adaptado com a realidade que o mundo vivia na época da Revolução Industrial, valorizando o ser humano, a paz e a concórdia universal.

O positivismo teve fortes influências no Brasil, tendo como sua representação máxima, o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a imagem de que cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita orientação ética da vida social.

Embora o positivismo tenha tido grande aceitação na Europa e também em outros países, como o Brasil, e talvez seja, a base do pensamento da sociologia, as ideias de Comte foram duramente criticadas pela tradição sociológica e filosófica marxista, com destaque para a Escola de Frankfurt.

 

Disponível: <https://www.brasilescola.com/sociologia/positivismo.htm> Acesso em: 11 Fev. 2014.

 

 

Positivismo: Ordem, progresso e a ciência como religião da humanidade

 

Antonio Carlos Olivieri, Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

 

08/06/200611h36

 

A palavra positivismo foi empregada pela primeira vez pelo filósofo francês Claude Saint-Simon - um dos chamados socialistas românticos - para designar o método exato das ciências e a possibilidade de sua extensão à filosofia. Mais tarde, o politécnico Auguste Comte (1798-1857), que foi seu secretário, utilizou a expressão para designar a sua filosofia, que teve grande expressão no mundo ocidental durante a segunda metade do século 19 (estendendo-se no Brasil à primeira metade do século 20).

 

O positivismo acompanhou e estimulou a organização técnico-industrial da sociedade moderna e fez uma exaltação otimista do industrialismo. Nesse sentido, pode-se compreendê-lo como produto da sociedade técnico-industrial que, ao mesmo tempo, a leva esta mesma sociedade a desenvolver-se e consolidar-se.

 

Basicamente, a característica essencial ao positivismo, tal qual o concebeu Comte, é a devoção à ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral e única religião possível. Desse modo, em última análise, o positivismo é compreendido como a "religião da humanidade".

 

Curso de filosofia positiva

 

A partir da ciência - e de uma ciência social ou sociologia, da qual Comte é um fundador -, o filósofo propunha reformular a sociedade para que se obtivesse ordem e progresso. Note-se, porém, que isso implica a criação de uma ciência social, pois só é possível reformular ou transformar aquilo que conhecemos.

 

A obra fundamental de Comte é o "Curso de Filosofia Positiva", livro escrito entre 1830 e 1842, a partir de 60 aulas dadas publicamente pelo filósofo, a partir de 1826. É na primeira delas que Comte formulou a "lei dos três estados" da evolução humana:

 

■ o estado teológico, em que a humanidade vê o mundo e se organiza a partir dos mitos e das crenças religiosas;

■ o estado metafísico, baseado na descrença em um Deus todo-poderoso, mas também em conhecimentos sem fundamentação científica;

■ o estado positivo, marcado pelo triunfo da ciência, que seria capaz de compreender toda e qualquer manifestação natural e humana.

 

 

Passados mais de 150 anos da publicação do "Curso", talvez não fosse necessário dizer que é inerente ao positivismo uma romantização da ciência, romantização esta que atribuiu ao conhecimento científico uma onipotência não comprovada pela realidade. Atualmente, sabe-se que a ciência não só resolve problemas, como também os cria: veja-se como um exemplo a interferência danosa do desenvolvimento industrial no meio ambiente.

 

Positivismo no Brasil

 

Conhecer o positivismo, contudo, é particularmente importante aos brasileiros, devido à grande influência que esta escola filosófica exerceu no país na virada dos séculos 19 e 20. Se o leitor foi atento, percebeu que o objetivo da filosofia de Comte é a ordem e o progresso, lema inscrito na bandeira brasileira adotada após a proclamação da República.

 

As ideias de Comte, em especial através dos pensadores Miguel Lemos (1854-1917), Teixeira Mendes (1855-1927) e do militar Benjamin Constant (1836-1891), se impuseram aos círculos republicanos brasileiros, contribuindo para nortear a nova ordem social republicana, em especial nos governos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

 

Antonio Carlos Olivieri, Da Página 3 Pedagogia & Comunicação é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.

 

Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/positivismo-ordem-progresso-e-a-ciencia-como-religiao-da-humanidade.htm> Acesso em: 11 Fev. 2014.

 

Positivismo

 

Por Lucas Martins

 

O positivismo foi uma corrente filosófica iniciada por Auguste Comte, onde as ideias de percepção humanas são baseadas na observação, exatidão, deixando de lado teorias e especulações da Teologia e Metafísica. Segundo Comte, as ciências que são positivistas são a Matemática, Física, Astronomia, Química, Biologia e a recém criada Sociologia, que se baseia em dados estatísticos.

 

Os positivistas acreditam que a ciência é cumulativa, transcultural (não interessa em qual cultura surgiu, serve para toda a humanidade). Novas ideias podem surgir sem ser continuação de conceitos velhos, como “entidades de um tipo podem ser redutíveis a entidades de outro”, por exemplo, o que se passa na cabeça de uma pessoa pode ser explicado pelas reações químicas no cérebro.

 

A frase na bandeira brasileira é baseada no lema de Comte sobre o positivismo. Ele dizia “amor como princípio e ordem como base; progresso como objetivo”, e o criador de nossa bandeira simplificou para “Ordem e Progresso”. Isto aconteceu no período onde a monarquia foi derrubada, e instalada uma república pelas pessoas que seguiam os pensamentos de Auguste.

 

Disponível em: <https://www.infoescola.com/sociologia/positivismo/> Acesso em: 11 Fev. 2014.

 

O POSITIVISMO E SUA INFLUÊNCIA NO BRASIL

 

Rosélia Maria de Sousa Santos

 

1 INTRODUÇÃO

 

O positivismo surgiu ligado às transformações da sociedade européia ocidental, na implantação de sua industrialização. Embora as origens desse pensamento filosófico datem do século XVIII, somente no seguinte, com Auguste Contes, o positivismo ganhou expressão.

No Brasil a influência do positivismo aparece no início da República e na década de 1970, com a escola tecnicista.

No entanto, é importante registrar que o positivismo perdeu a importância na pesquisa das ciências sociais, porque a prática da investigação se transformou numa atividade mecânica, muitas vezes alheia às necessidades dos países, sem sentido (TRIVIÑOS, 1987).

O presente artigo mostra a contribuição de Auguste Comte à consolidação do positivismo e aborda a influência que essa corrente filosófica exerceu no Brasil.

 

Auguste Comte

 

2 AUGUSTE COMTE E O POSITIVISMO

  

Embora Auguste Comte seja considerado o maior expoente do positivismo, tal filosofia não nasceu ele. As bases do pensamento positivista começaram a se formar ainda no século XVIII e foram amplamente difundidas após os estudos desenvolvidos por Comte.

Na opinião de Silva (1999), pode-se diferenciar duas fases no desenvolvimento da história do positivismo. São elas: o pré-positivismo ou positivismo do século XVIII e o positivismo de Comte, no início do século XIX.

O pré-positivismo, ou positivismo do século XVIII, originou-se na França e na Inglaterra. Era caracterizado pela aversão à religião e à metafísica, pelo empirismo e pela busca de simplicidade, clareza, representações exatas e precisas e uniformidade na metodologia de estudo de todas as ciências

Por outro lado, Gómez-Granell (2002), afirma que a epistemologia positivista criou uma concepção coerente com a racionalidade da filosofia e da ciência moderna ao considerar o pensamento e a lógica formal como padrões ideais e o conhecimento cotidiano como deficitário, intuitivo, particularista e concreto.

De acordo com Gomide (1999), a filosofia positivista apresenta os seguintes itens fundamentais:

a) Toda proposição científica deve ser empiricamente significante e toda premissa universal deve ter origem indutiva;

b) A teoria tem origem em proposições certíssimas obtidas mediante indução;

c) As leis científicas não fornecem os ‘porquês’ dos fenômenos.

Assim sendo, percebe-se que o positivismo somente aceita como realidade fatos que possam ser observados, transformados em leis que forneçam o conhecimento objetivo dos dados e que permitam a previsão de novos fatos, criando a dimensão da neutralidade da ciência.

Completando esse pensamento, Triviños (1987, p. 38-39) observa que:

 

[...] a filosofia positiva é uma reflexão sobre as ciências, uma história da explicação racional da natureza que começa pela matemática e evolui até a sociologia, a ciência criada por Comte para investigar com objetividade as leis do desenvolvimento da sociedade e que apresenta como finalidade da inteligência humana a descoberta das leis naturais invariáveis de todos os fenômenos.

 

Em sua essência, o positivismo busca classificar todos os fenômenos por meio de um reduzido número de leis naturais e invariáveis, afirmando que o estudo dos fenômenos deve começar dos mais gerais ou mais simples. Ele prega que deve haver uma unidade metodológica de investigação, tanto para os fenômenos da natureza como para os fenômenos sociais.

Comte organizou os conhecimentos de modo sistemático e hierárquico, sem se preocupar com a explicação e interpretação dos fenômenos, tidas como contrárias ao espírito positivo, por serem metafísicas ou teológicas. Assim, na ótica de Comte, as ciências devem ser elaboradas por modelos matemáticos e estatísticos, permitindo um caráter fragmentário e disperso ao saber científico.

 

3 A INFLUÊNCIA DO POSITIVISMO NO BRASIL

 

No Brasil, o positivismo encontrou um grande sucesso entre os meios acadêmicos militares porque não havia no país uma tradição em pesquisa científica. Na época, o país vivia um momento político de afirmação de uma nova burguesia formada por intelectuais, médicos, engenheiros e militares, que lutavam contra a monarquia, a influência do clero e o caráter feudal dos latifúndios (SILVA, 1999).

A difusão dos ideais positivistas no Brasil ocorreu não pela sua adoção pela maioria da população brasileira ou pela maioria da intelectualidade, mas sim pelo fato de que figuras proeminentes como Benjamin Constant Botelho de Magalhães, no exército e Júlio de Castilhos, na política, serem positivistas.

 

Benjamin Constant

 

No entanto, foi na passagem Império-República, que verificou-se a decisiva influência do positivismo nas mudanças políticas e sociais, objetivando a construção de uma nova ordem. Esse período da história nacional foi caracterizado por campanhas em favor da abolição da escravatura e pró-republicanas.

De acordo com Miorim (1998, p. 88), “a influência do positivismo no Brasil, particularmente entre finais do século XIX e começos do XX, seria uma fator decisivo e reforçador de várias formas de participação da história em livros didáticos e propostas oficiais brasileiras”.

Proclamada a República, os positivistas participaram ativamente da organização do novo regime, contribuindo na introdução do estudo das ciências e na revisão filosófica que procurava romper com a tradição das humanidades clássicas na educação. Posteriormente, na década de 1970, com a escola tecnicista, a influência positivista é novamente notada.

 

4 CONCLUSÃO

 

Comte se preocupou com a filosofia da história, afirmando ser a mesma as bases de sua filosofia positivista e que ele também classificou a evolução do pensamento humano nas seguintes fases: o teológico, o metafísico e o positivo.

No entanto, deve-se reconhecer que o Positivismo influenciou de forma considerável a sociedade nos séculos XIX e XX. E, que a Educação é a área onde essa influência foi mais marcante, sendo que nas escolas, tal influência se fez sentir, devido às ciências auxiliares da Educação, a exemplo da Psicologia e da Sociologia.

No Brasil, a influência do Positivismo na educação caracterizou-se pela luta a favor do ensino leigo das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa, contribuindo para a instituição do currículo multidisciplinar, ou seja, fragmentado.

 

5 REFERÊNCIAS

 

1. GÓMEZ-GRANELL, C. Rumo a uma epistemologia do conhecimento escolar: o caso da educação matemática. In: ARNAY, J.; RODRIGO, M. J. (org). Domínios do Conhecimento, prática educativa e formação de professores. São Paulo: Editora Ática, 2002.

2. GOMIDE, F. M. Uma reflexão histórica: crítica sobre a hipótese ficção do positivismo. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas/CNPq, 1999.

3. MIORIM, Ma. Ângela. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.

4. SILVA, C. M. S. A matemática positivista e sua difusão no Brasil. Vitória: EDUFES, 1999.

5. TRIVÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

 

Disponível em: <https://www.espacounicocriativo.com/2010/12/o-positivismo-e-sua-influencia-no.html> Acesso em: 11 Fev. 2014.